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A IMPORTANCIA DO USO DA MUSICA

A IMPORTANCIA DO USO DA MUSICA PARA O ENSINO DA LINGUA INGLESA

A importAncia do uso da mUsica para o ensino da lìngua inglesa

RESUMO

A cada dia surgem novos metodos e propostas que pretendem auxiliar no aprendizado da lìngua inglesa de forma efetiva. Porem, ao tentar usar formas inovadoras o profissional da area de lìnguas estrangeiras se depara com um problema muito comum: o aluno escuta, mas não compreende, escreve, mas não cria a lìngua escrita, repete expressoes e palavras, mas não fala. Ou seja, não se comunica, realmente, numa segunda lìngua.

e importante entender que o sucesso na aquisição de uma nova lìngua requer comprometimento e participação total por parte do aluno. Metodologias rejuvenescidas, ou a aplicação de regras, não significam aprendizado efetivo.

O educando precisa se sentir familiarizado com a lìngua; necessita sentir-se parte deste meio.

A mUsica tem esse poder de abrir caminhos e ligar conceitos e ideias. Ela consegue propagar ate aspectos culturais de uma determinada região, usando uma combinação de linguagem sonora, verbal e, muitas vezes, visual. Ferreira (2009) comenta que desde os primórdios da humanidade, a mUsica ja servia de subsìdio para as primeiras manifestaçoes verbais orais da humanidade.

A partir desta constatação, este estudo pretende apresentar e ressaltar a importAncia da mUsica, como auxiliadora na aprendizagem da lìngua estrangeira (LE), neste caso, a lìngua inglesa (L2). O objetivo e mostrar que o uso da mUsica pode auxiliar o educando no desenvolvimento das quatro habilidades: compreensão auditiva, compreensão oral, leitura e escrita.

PALAVRAS-CHAVE

MUsica. Aprendizado. Desenvolvimento. Comunicação.

A importAncia do uso da mUsica para o ensino da lìngua inglesa

1 Introdução

O ser humano e um ser musical. Podemos notar isso em qualquer tipo de evento ou comemoração. A mUsica e usada para expressar sentimentos ou mesmo para traduzir o grau de importAncia que cada um tem sobre determinado evento em sua vida.

Porem alem de manifestação pessoal segundo Ferreira (2009) “com a mUsica, e possìvel ainda despertar e desenvolver nos aluno sensibilidades mais aguçadas na observação de questoes próprias à disciplina alvo”.

Sendo assim, ao utilizarmos a mUsica em aulas de lìngua inglesa, podemos despertar o desejo e o envolvimento do aluno, considerando tambem que ela e uma forma de comunicação comumente usada entre grupos em conversas, trocas de mensagens, lazer, festas, encontros, principalmente entre pessoas mais jovens.

Porem não podemos desconsiderar que, por vezes, a mUsica e caracterizada como outra linguagem, e dessa forma, pode apresentar barreiras ao profissional que intencione dela fazer uso, mas que não domina essa tecnica ou  que se sente desconfortavel neste tipo de atividade.

Não e desconhecido que um dos grandes problemas enfrentados pelo professor de lìngua estrangeira e o de procurar formas ou adaptar materiais para que o seu aluno aprenda e desenvolva os conhecimentos da lìngua estrangeira. E mesmo quando, após pesquisas e tentativas, se desenvolve uma forma mais pratica de transmissão de dados e informaçoes, o professor se depara com a falta de interesse do aluno, pois este percebe que seu aprendizado não e completamente satisfatório. Qual educando não se desencanta ao perceber que seu aprendizado da lìngua estrangeira não o habilita e capacita a se comunicar?

Nerici (1985, p.11) afirma que “praticar atividades nas quais o indivìduo se revele mais eficiente; faz com que ele se sinta capaz, o que lhe confere auto-confiança”. Alem disto, toda a atividade educativa deveria ser motivada na realidade. Esta deveria ser a fonte de motivação para se educar ou ensinar uma disciplina, principalmente quando falamos de linguagem e comunicação. Devemos aproximar o aluno da lìngua e não afasta-lo.

Rivers (1975) menciona que a maneira ideal de desenvolver ao maximo a habilidade oral seria viver entre os falantes da lìngua alvo. Acontece que, na nossa realidade brasileira, nem todos os alunos podem viajar, mesmo que por um espaço curto de tempo, para um paìs falante de lìngua inglesa, neste caso, a fim de praticar o que vem aprendendo em seu conteUdo escolar e ampliar seu vocabulario. “Um dos principais fatores no aprendizado de uma lìngua estrangeira e a habilidade e oportunidade de pratica-la, testar sua elasticidade”[1] (Rivers, 2000 p.94, tradução minha[2]).

Para que o educando tenha o melhor aproveitamento da lìngua inglesa, o professor muitas vezes, precisa descobrir ou adaptar tecnicas que propiciem bons resultados de aprendizagem.

O material didatico atualmente usado em algumas instituiçoes educacionais ou escolas de idiomas, em certos aspectos, não fornece bases necessarias para o real aprendizado de um idioma estrangeiro.

São livros muitas vezes compostos de conteUdo ultrapassado ou que não condiz com a realidade. Ou seja, a lìngua inglesa que se ensina não e a que e falada, por um falante nativo.

Como consequência, por vezes o aluno se sente desmotivado, pois não se acha capacitado em aprender a L.E. , ou simplesmente por não entender o que e falado em series de TV, filmes, programas de variedades etc. E o pior e que essa desmotivação pode afetar diretamente o educador, que não vê o resultado de seu esforço em ensinar a L2.

O educando precisa se familiarizar com a realidade. Essa realidade deve ser atraente a ele, a fim de que este queira conhecê-la, e sinta que pode atuar nela.

Metodologias especializadas para o ensino de lìnguas estrangeiras orientam enfaticamente que um bom aprendizado requer interação entre aluno e lìngua a ser aprendida, mediada ou liderada por um professor. Este professor deve ter, como qualidades essenciais, um grau de liderança tanto quanto sensibilidade, percepção e afeto. Quando um professor demonstra essas qualidades, os alunos perdem o receio de se atrapalharem com os exercìcios, principalmente diante dos colegas, pelo contrario, têm desejo de interagir e se expressar.

Acrescido a isso, o uso de materiais como filmes, jornais e textos de gêneros variados, mUsicas e a interação com os costumes, farão  com que esses alunos compartilhem suas opinioes acerca da cultura da lìngua alvo (Rivers, 2000).

2  MUsica para ensinar

Ferreira (2009 p.14) define que uma comunicação efetiva e “Compreender aquilo que faço com a maneira pessoal de expressar-me e ser compreendido por aqueles que me cercam”. Rivers (1975), por sua vez, afirma que a aprendizagem da habilidade auditiva e de compreensão deve ser desenvolvida com exercìcios para os estagios de identificação e retenção. Não estamos apenas falando do exercìcio de retenção de informaçoes e repetição de palavras, mas sim da real comunicação com um mundo globalizado, sendo assim, com linguagens e sinais.

Trabalhar com exercìcios que fogem da realidade ou que são construçoes artificiais não produzira o resultado esperado de aprendizado, pelo contrario, pode confundir o aluno na hora em que a este forem requeridas a compreensão ou comunicação na lìngua alvo.

Rivers (1975) faz objeção a afirmativa de que se ao aluno forem ensinadas a leitura, a escrita e a gramatica de uma maneira adequada, ele aprendera a falar rapidamente, de maneira fluente e natural, no momento em que se encontrar numa situação em que o uso oral da lìngua lhe seja importante.

Analisando o aprendizado, de uma forma geral, não podemos deixar de constatar que e essencial o interesse do aluno. Sera uma tarefa ardua e inglória tentar desenvolver algum tipo de habilidade em alguem que não sente empatia pelo assunto a ser estudado; ela deve ser despertada. Nerici (1985, p.12) afirma que “o conhecer algo traz como consequência empatia acompanhada de um agir responsavel em relação a esse mesmo algo. ”

Ao entrar em contato com o universo que e a lìngua estrangeira, e neste caso, com o auxìlio da mUsica, o aluno tende a se aprofundar, por empatia, no conhecimento e na aquisição gramatical, lexical, cultural da L.E. . Aos poucos, este educando vai ampliando seu conhecimento, promovendo assim seu efetivo aprendizado. Não se trata apenas do conhecer informal, mecAnico, mas de um conhecimento vivo.

Atraves de metodos, analises e releituras de formas de ensino, nós professores podemos criar uma ponte entre o aluno e o conhecimento, de uma maneira agradavel, interessante e ampla.

A realidade que nos deparamos quando observamos alunos dentro do contexto escolar por vezes e preocupante. Existem educandos que são naturalmente propensos ao estudo e ao desenvolvimento de uma L.E. Mas são alguns.

Deparamo-nos com um grupo que e falante de uma mesma lìngua materna, porem com propósitos e motivaçoes e interpretaçoes particulares. (Brown, 2001).

Se os educandos hoje são ecleticos, e o que os norteia tem diferentes cores e formas, nós, enquanto professores, precisamos encontrar um ponto em comum, ou pelo menos, tentar desenvolver atividades que mantenham a dinAmica da aula e proporcionem a aquisição da lìngua estrangeira. “A interação entre a sua abordagem e a atividade em sala de aula e a chave para o dinamismo no ensino. Os melhores professores sempre correm alguns riscos calculados em sala de aula, tentando uma ou outra atividade nova. [3]” (Brown, 2001 p.40).

A proposta e a abordagem de exercìcios que usam  esta estrategia para exercitar a memória (aquisição de vocabulario); as habilidades cognitivas (raciocìnio e significado de expressoes); e afetivas (simpatia pelo grupo e/ou cantor). Não se trata mais de privilegiar a gramatica ou a comunicação, mas de promover o conhecimento e o reconhecimento de si e do outro.

Brown (2001) sugere que o professor motive os seus alunos por meio de atividades que desenvolvam compreensão, autoconfiança, interesse pela lìngua e cultura.

Segundo Rivers (1987) a mUsica promove interação não somente do aluno-aluno, mas tambem do professor-aluno. Ha uma troca de conhecimentos e discussão sobre determinado aspecto, dentro da mUsica que esta sendo utilizada em determinado exercìcio.

Atividades musicais têm a capacidade de promover e desenvolver quatro estagios ou habilidades: preparação, compreensão, expressão e reação. e por esse motivo  que e um recurso que promove resultados satisfatórios tanto para  o professor quanto ao aluno.

O uso de mUsica e cançoes de maneira organizada, com letras de facil interpretação e com pouca repetição descansa o grupo de alunos, quando eles estão envolvidos em atividades gramaticais, por exemplo.

Ha tambem outro fator importante que e a motivação. O educando que esta motivado com determinado exercìcio tem melhor resultado.

Rivers (2000, p.95) afirma que “ha um elemento motivacional especìfico no ensino de mUsicas em lìngua estrangeira. Em inglês, que e a lìngua da mUsica pop, este fator motivacional e evidente. [4]

De fato, a mUsica da acesso à parte reacional do aluno, fazendo-o sentir o que esta sendo dito ou a mensagem que se esta passando atraves da letra. (Rivers, 2000).

A mUsica e uma das maneiras que usamos para nos exprimir e interagir com o outro. E por ser uma ferramenta poderosa de comunicação, e possìvel usa-la no aprendizado da lìngua, para facilitar a compreensão e a absorção do insumo de conhecimento teórico.

A tecnologia eletrônica, atualmente, facilita de forma ampla o uso da mUsica em sala de aula, pois hoje, e muito facil ao aluno e ao professor disporem de aparelhos portateis, ou ainda, ter acesso a uma vasta e diversificada quantidade de mUsicas via internet.

No entanto, toda essa diversidade musical deve ser usada de maneira direcionada. Do contrario, o aprendizado com a mUsica passara a ser só mais uma aula com mUsica. Quase um passatempo.

Existem diversas formas musicais. Dentro dessas formas, distribuem-se os varios gêneros. A escolha do gênero mais adequado para um resultado satisfatório no aprendizado e absorção por parte do aluno e de extrema relevAncia. Ferreira (2009 p.25) ressalta que “hoje sabemos a relação ìntima que a mUsica tem, por exemplo, com disciplinas como a arte (em geral), a lìngua (portuguesa, inglesa, italiana, latina etc), a história, a matematica, a fìsica [. . . ] Trata-se de uma arte extremamente rica e que dispoe de farto e vasto repertório, acessìvel em qualquer lugar no nosso planeta. ”

No entanto, quando nos propomos a usar a mUsica associada a uma outra disciplina, que não a própria arte musical e suas caracterìsticas, constatamos que o aluno associa essa atividade ao lazer e diversão e não especificamente ao aprendizado. Não e incomum os educandos não levarem as aulas com mUsica a serio, o que pode causar desordem e barulho, atrapalhando inclusive salas vizinhas.

Esta constatação não e notada somente nos alunos; o próprio professor pode ter influenciado este tipo de comportamento, ao tratar atividades com mUsica, nas aulas de inglês, de maneira inapropriada.

Para que problemas provenientes da falta de organização e inabilidade sejam evitados, a mUsica que sera usada nas aulas deve ser cuidadosamente avaliada; da mesma forma que seu conteUdo e qualidade do audio. Sons baixos, ruidosos, gravaçoes de baixa qualidade e de difìcil compreensão mais incomodam que auxiliam Cançoes em inglês, a exemplo de milhares de outras cançoes, não têm a intenção de ensinar a lìngua inglesa. Para sua composição, seus autores usam as mais variadas composiçoes linguìsticas e recursos estilìsticos, expressoes idiomaticas, gìrias, para expressar um ponto de vista, um aspecto cultural, fazer um protesto contra injustiça social ou polìtica. E toda essa combinação permite-nos introduzir o aluno na cultura da L2.

Tomemos, como exemplo, um trecho retirado da mUsica “Crazy”[5], do grupo norte-americano Simple Plan.

Tell me what’s wrong with society. When everywhere I look I see. Young girls dying to be on TV. Won’t stop ’til. They’ve reached their dreams. Diet pills, surgery. Photoshop pictures in magazines. Telling them how they should be. It doesn’t make sense to me

Nestas duas estrofes podemos encontrar aspectos culturais atuais: (“Garotas morrendo para aparecem na TV”[6]); podemos abordar o uso de contraçoes, muito comuns na lìngua falada (“What’s”, “’til”);  alem de explicar ou mesmo retomar os Modal Verbs (“Does/doesn’t”, “Will/won’t”).

Para que a mUsica, uma forma de linguagem que apresenta em sua composição aspectos complexos, seja usada com sucesso, o professor deve dedicar-se ao seu estudo, procurando compreendê-la, considerando os sons e ritmos variados, ou seja, a sua amplitude. Este professor deve estar disposto a aceitar o desafio, vencer a timidez, caso não o tenha feito ainda, de usar e disponibilizar tanto a tecnologia, quanto de seu próprio talento musical. Deve explorar e desenvolver atividades musicais a fim de ampliar aspectos culturais, como expressoes idiomaticas, gìrias, abreviaçoes e coloquialismos. E ficar atento aos resultados que o uso de mUsicas em sala de aula pode lhe proporcionar. Não se trata de aprofundamento na teoria musical, ou suas raìzes e história. A proposta aqui e fazer uma ponte entre a disciplina de lìngua inglesa e a mUsica.

A mUsica alem da arte de combinar sons, e uma maneira de exprimir-se e interagir com o outro, e portanto, devemos compreendê-la. (Ferreira, 2009).

3 Inteligências MUltiplas na sala de aula

Inteligência musical

A escola com a qual trabalhamos hoje passa por mudanças significativas a cada dia. São novas tecnologias, novas metodologias. O aluno esta muito mais crìtico ao aprendizado, e fórmulas muitas vezes usadas nas salas de aulas não dão mais o mesmo resultado.

A escola que nós educadores visualizamos busca estimular o profundo entendimento dos alunos a utilizarem conhecimentos adquiridos para resolverem tarefas e problemas com os quais se deparam na comunidade e ambiente em que vivem (Gardner, 1993 apud Armstrong, 2001).

O aluno hoje, não deve aprender somente teoria. Ele deve usar toda a informação adquirida em prol de seu desenvolvimento e inserção num mercado cada vez mais global.

Mas para que esse convìvio real, numa sociedade bilìngue aconteça, a escola de hoje tem a missão de mediar ou auxiliar esse aluno.

O estìmulo ao uso e compreensão da L2 deve acontecer de forma familiar. Isso evitara o fracasso do professor, e derrubara problemas inerentes à abordagem “sou obrigado a aprender uma L2”, discurso muito comum encontrado hoje em dia. A proposta e o uso de algum mecanismo que faça esse aluno se sentir familiarizado com tanta mudança à sua volta.

Na Europa Oriental, ha vinte e cinco anos, pesquisadores em educação descobriram que os alunos conseguiam gravar mais informaçoes na memória se escutassem a exposição da materia, pelo professor, com sons musicais ao fundo. E se a mUsica promove este conforto e sucesso, essa descoberta e uma forte aliada para qualquer professor de lìnguas.

Porem não podemos desconsiderar que quando falamos do uso da mUsica, tambem temos outros fatores envolvidos em resultados satisfatórios. Ha alunos que, naturalmente, são predispostos à linguagem musical. São aqueles que têm uma aptidão nata à mUsica. Neste caso, o uso desta linguagem para o aprendizado tera excelente resultado, pois estarão envolvidos alem da aquisição de conhecimentos, o fator emocional, o prazer, a receptividade.

Quanto aos educandos que não possuem uma inteligência musical nata, se houver o desenvolvimento de atividades que propiciem integração e comprometimento no aprendizado, os resultados tambem serão satisfatórios. Isso vale tambem para desenvolver tal habilidade em educadores, se estes se considerarem não possuidores de inteligência musical.

Devemos lembrar que ao falar de atividades com mUsica não estamos considerando somente o cantar em grupo, ou mesmo, repetir palavras dentro de um contexto. Estamos abordando tecnicas e exercìcios de concentração, predisposição e relacionamento com uma determinada atividade linguìstica.

Não e tarefa facil definir padroes de enquadramento, para se chegar num consenso se um aluno e ou não possuidor de inteligência musical[7]. E tambem o objetivo principal e o aprendizado atraves da mUsica, resultando em desenvolvimento pessoal e intelectual.

e importante sempre considerar que o mais importante em qualquer tipo de aula, ou atividade diferenciada, que se “desvie” do padrão e o resultado para a pessoa do aluno.

Antes de levarmos adiante qualquer tipo de modelo de aprendizagem em um ambiente de sala de aula, baseado tambem, dentre tantas outras consideraçoes, na inteligência musical, devemos primeiro aplica-lo a nós mesmos como educadores. Armstrong (2001) nos adverte que um passo importante no uso da Teoria das Inteligências MUltiplas e determinar a natureza e a qualidade das nossas próprias inteligências mUltiplas, buscando maneiras de desenvolvê-las na nossa vida.

Somos educadores, mas tambem somos aprendizes. A melhor maneira de avaliar o desempenho de nossos alunos, e explorar de forma significativa as inteligências e examinando de maneira realista nosso desempenho diante das tarefas que propomos aos nossos alunos. Em vez de realizar tarefas com os alunos, podemos desempenha-las juntamente a eles.

Por exemplo, podemos propor um teste, cujas perguntas se enquadrem numa avaliação das inteligências separadamente. A partir das respostas, alem de conseguirmos entender mais profundamente a sala, poderemos explorar e despertar o interesse dos alunos, de forma interpessoal. Perguntas como “Aprender uma lìngua estrangeira (inglês) e relativamente facil para mim?” ou “Ouço as palavras em minha cabeça antes de lê-las, fala-las ou escrevê-las?” para medir a Inteligência linguìstica; ou mesmo “Minha vida seria mais pobre se nela não houvesse mUsica?” e ainda “Conheço a melodia e a letra de muitas mUsicas?” para medir a Inteligência Musical seria um exercìcio revelador e envolvente para toda a sala.

A teoria das inteligências mUltiplas e um modelo atrativo e interessante para nos auxiliar. Ela serve para avaliarmos a sala, como um todo, mas a nós mesmos, pois nos desafia a superarmos nossas próprias dificuldades e limitaçoes.

Armstrong (2001 p.32) orienta-nos da seguinte forma: “Se você não tem ideias para levar a mUsica à sala de aula porque sua inteligência musical e pouco desenvolvida, pense em pedir ajuda à professora de mUsica da escola ou a um colega com inclinaçoes musicais”.

Cada aluno tem inclinaçoes diferentes nas inteligências mUltiplas. Portanto, sabemos que determinados exercìcios que usam ritmos e cAnticos serão bem aceitos por uns e rejeitados por outros. Devido a essa diferença inerente a qualquer grupo heterogêneo, o professor pode usar estrategias variadas para a mesma aula.

Aquele aluno que tem inclinaçoes mais fìsicas e verbais, por exemplo, podera não se interessar por atividades musicais, mas apreciara exercìcios do tipo “preencha as lacunas” ou “complete o restante que falta na frase” e assim por diante. Ja àqueles que apreciam o ritmo e a melodia, sera interessante exercìcios orais e repetição de expressoes e estruturas complexas, por exemplo, os phrasal verbs ou tempos verbais.

Ao falar do exercìcio da inteligência musical, Alvarez (2002) remete-nos ao fato de que tanto na Idade Media quanto no Renascimento, a mUsica ja era considerada um dos quatro grandes pilares da aprendizagem, juntamente à geometria, a astronomia e a aritmetica.

Armstrong (2001 p.83) reforça sua importAncia, relatando-nos que “por milhares de anos, conhecimentos foram transmitidos de geração em geração por meio de mUsicas ou cAnticos. No seculo XX, os publicitarios descobriram que os jingles musicais ajudam as pessoas a lembrar o produto de seu cliente. Os educadores, todavia, demoraram mais para reconhecer a importAncia da mUsica na aprendizagem. Como resultado, a maioria de nós tem milhares de jingles musicais comerciais na memória a longo prazo, mas relativamente poucas mUsicas relacionadas à escola. ”

Podemos ate criar um ritmo moderno, um rap ou um cAntico, associado à aula que queremos explanar. Por exemplo, se colocarmos um ponto central que queremos ensinar numa aula expositiva, de forma rìtmica, com repetiçoes, a sala toda podera se envolver tanto no conteUdo quanto no ritmo. Esse exercìcio e muito comum entre os alunos, e só observar alunos cantarolando mUsicas e palavras em inglês, nos corredores das escolas.

Outro exercìcio e convidar os alunos a criarem seus próprios jingles ou cançoes sobre o tema a ser estudado. Esse exercìcio ajudara os alunos a sintetizarem a materia e a aplicação dos significados aprendidos, alem de proporcionar uma atmosfera mais descontraìda e emocional para a aula. Se o professor tocar algum instrumento de percussão, ou qualquer outro instrumento musical tambem sera uma ótima contribuição para bons resultados.

Alem disso, podemos encontrar frases musicais, ou trechos de cançoes que resumam algum ponto essencial da materia estudada.

Tambem e possìvel falar sobre literatura, usando ritmos opostos para sugerir situaçoes mais calmas ou tensas, da peça Romeu e Julieta de Shakespeare, por exemplo. Armstrong (2001).

Essas estrategias oferecem um grau de amplitude e criatividade consideraveis tanto para os alunos, quanto para os professores. O desafio maior  aqui e vencer a resistência quanto à timidez e o envolvimento com o grupo que se esta trabalhando.

4 Traduçoes e Versoes

Existem hoje diversas formas, com resultados satisfatórios, de se trabalhar com a mUsica em sala de aula. Podemos citar os exercìcios mais comuns de “preencha as lacunas em branco” ate praticas mais elaboradas de traduçoes.

Atualmente e muito facil encontrar mUsicas na internet, que dispoem de traduçoes. Isso pode ser considerado uma ótima estrategia de ensino pela facilidade e disponibilidade tanto para o professor quanto para o aluno.

Considerando essa disponibilidade tecnológica, acessìvel ate para as escolas de menor poder aquisitivo, podemos trabalhar uma analise de letras de hinos, poesias cantadas, cançoes (esta Ultima muito mais comum e de facil tradução).

Não podemos negar que muito do que e traduzido aos alunos, provem de nossa própria experiência como professores ou tradutores. Porem, existem traduçoes que são verdadeiras “perolas” para a compreensão. Vejamos o exemplo da mUsica “I’m not dog no”, de Falcão e Tarcìsio Matos, uma versão do português para o inglês da canção “Eu não sou cachorro não”[8], de Waldick Soriano. A mUsica foi traduzida “ao pe da letra”. Sabemos que foi intencional, porem, com o uso desta canção, o professor podera trazer à tona erros que devem ser evitados ao lidar com letras e traduçoes, e assim explicar expressoes idiomaticas e coloquialismos.

I’m not dog no, for live so humble
I’m not dog no, for you be so very far
You don’t know understand who is love, who is like
E eu ja estou querendo stay here
And so there I go away

Eu não sou cachorro não, para viver tão humilhado
Eu não sou cachorro não, para você estar tão longe

Você não sabe entender o que e amar, o que e gostar
E eu ja estou querendo ficar aqui
E assim, la eu ir embora

As mUsicas de carater humorìstico servem para descontrair a aula, alem de tornar o aprendizado atraente para a maioria dos educandos, sejam eles das mais variadas idades. Os alunos passam a aprender e adquirir conhecimento não somente observando os acertos e construçoes linguisticamente corretas, mas notando ou localizando os erros.

Duas pessoas diferentes não interpretam ou entendem um trecho exatamente da mesma maneira.

A personalidade, experiência e a referência de memórias farão com que esta interpretação varie de aluno para aluno (Rivers, 2000). A contribuição, por exemplo, que teremos ao interpretar uma mUsica, como exercìcio em sala de aula, sera outro fator motivacional e por que não dizer, uma promoção à relação  interpessoal  entre  o grupo, pois cada aluno trara uma versão diferente de um mesmo trecho de mUsica.

MUsicas e cançoes usadas como atividades conduzem naturalmente ao aprendizado ou aperfeiçoamento da lìngua estrangeira. A pronUncia e entonação são assimiladas com facilidade atraves de cançoes na lìngua alvo. Alem disso, segundo Rivers (2000, p.160) “trabalhar com mUsica pop pode envolver quanto à leitura sobre o cantor/cantora, acompanhar entrevistas com o cantor/cantora no radio ou TV, assistir os vìdeos ou cantar as mUsicas”[9].

O aluno, ao ser motivado a aprender as palavras, podera exercitar atividades diferentes sozinho e depois compara-las às dos colegas de classe. O professor inclusive pode se valer desta iniciativa do aluno e fornecer-lhe a mUsica com os espaços em branco para completar.

4.1  A TECNOLOGIA NA SALA DE AULA

Quando alguem fala no uso de tecnologia e mUsicas em sala de aula, logo pensamos em computadores, ou nas aulas de computação na sala de multimìdia da escola.

A questão e que, tudo que não seja caderno e livro  impresso pode ser considerado tecnologia.

Segundo Brown (2000) as primeiras aulas de lìngua a usarem a tecnologia aconteceram entre as decadas de 1950 e 1960, em forma de laboratório de lìnguas.

Estes primeiros laboratórios eram equipados com cabines, providas de aparelhagens e fitas tipo K7. Os alunos ouviam os falantes nativos e após cuidadosa observação tentavam repetir as palavras e expressoes, alem de fazerem os exercìcios de fixação propostos. Alguns, mais afortunados, ainda podiam ouvir suas próprias vozes, e corrigir o que fosse necessario. Porem os resultados, ao final dos exercìcios e módulos, nem sempre eram satisfatórios. Muitas vezes os alunos não desenvolviam a proficiência necessaria na lìngua, o que posteriormente comprovou sua ineficacia.

No mundo atual, vivemos em um perìodo de profundas e rapidas transformaçoes na maneira de receber informaçoes e de transforma-la.

Com a internet a linguagem se tornou algo intensamente real, transformando os antigos laboratórios de lìnguas em algo quase obsoleto.

Para que possamos acompanhar a velocidade em que a linguagem se apresenta, e claro sanar deficiências de compreensão e desenvolvimento linguìstico, a escola tambem precisa incorporar essa mudança.

e possìvel planejar, organizar e monitorar a aprendizagem engajando praticas de leitura e compreensão, mediadas pela oralidade e exercìcios que promovam o envolvimento e desenvolvimento, capacitando o aluno para o aprendizado da lìngua estrangeira.

Hoje e possìvel exercer funçoes comunicativas, orientada pelo letramento mUltiplo, construindo uma base sólida de aprendizado, promovendo aos aluno autonomia intelectual e reflexão sobre o ensino-aprendizado.

6  A conduta musical

O ser humano, a cada dia, tem de se ajustar a um mecanismo constante de mudança. Novas tecnologias surgem, nova linguagem e meios de comunicação.

O vocabulario se limita às abreviaçoes, quando muito. Temos sites de relacionamento dos mais diversos, o que não significa comunicação e relacionamento propriamente dito, se não usados de forma adequada.

Ao entrarmos numa sala de aula, nos deparamos com alunos “conversando” atraves de abreviaçoes e emoticons nos celulares, ipods e aì por diante. Ensinar uma frase complexa, ou estrutura e o mesmo que pedir para os alunos resolverem uma equação. Eles estão tão abreviados em suas açoes que algo mais “completo” parece uma cena do “Elo Perdido” (considerando que eles sabem o que e significa isso).

Segundo Gainza (1988, p.22, 23) “a mUsica e o som, enquanto energia, estimulam o movimento interno e externo no homem; impulsionam-no à ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidade e grau”.

Essa recepção musical acontece de forma diferenciada, segundo a faixa etaria de cada aluno. Gainza (1988, p.25) orienta-nos que “as diferentes pessoas, segundo sua idade, educação e estado psicofìsico, reagirão de maneira caracterìstica, mostrando menor ou maior atração ou apetite pelo “alimento” sonoro que esta a seu alcance ou que lhes e oferecido, realizando o ato de absorção e internalização com diferentes graus de concentração, continuidade e finura”.

Conduzindo esse poder de absorção ao campo do aprendizado de uma lìngua, podemos usa-la de maneira a estimular os alunos a absorverem um determinado assunto. Na presença de uma mUsica e som o indivìduo tende a ativar, de forma preferencial, sua sensorialidade, sua afetividade ou sua capacidade mental.

Jovens que gostam de ouvir determinadas mUsicas da atualidade como rapsrocks na verdade têm a expectativa de satisfazer a uma estimulação mental. Ou seja, a procura do novo ou o estìmulo pelo ritmo familiar. A ação musical implica em envolvimento. Produz “uma descarga individual em nìvel corporal e /ou psìquico (afeto, mente)” (Gainza, 1988, p.29).

O aprendizado de uma lìngua estrangeira e norteado, quase que em sua totalidade, por afeto e familiarização. A escolha de uma pessoa por uma mUsica não esta apenas ligada a aspectos mentais conscientes. Ha tambem uma serie de sentimentos e tendências pessoais. Da escolha do ringtone do celular, à mUsica que fara parte do acervo pessoal, todas são escolhidas por inclinação pessoal.

Como ja foi dito anteriormente neste trabalho, o ser humano e um ser musical. Suas motivaçoes e escolhas sonoras são as mais variadas. Por esse motivo, a mUsica alem de som, e um sìmbolo. Ela simboliza a afeição que o aluno tem por algo.

Talvez seja difìcil estabelecer um gênero especìfico de mUsica para se trabalhar em sala de aula, ja que um aluno não e igual a outro. Podemos estabelecer gêneros escolhidos pela classe, conforme grupos. A escolha, obviamente devera ser finalizada e determinada, após a votação, pelo professor.

Sobre esse assunto, Brown (2000) orienta que a forma que você trabalha e age, promovera o clima adequado à sala de aula, de forma positiva, energizante e estimulante. O papel do professor e fundamental para que o exercìcio da escolha de um ou mais gêneros musicais sejam democraticos sejam sedutores ao grupo.

Brown (2000, p.247) nos adverte da importAncia de saber praticar o listening adequadamente. Diz ele: “atraves da recepção, internalizamos a informação linguìstica sem a qual não poderìamos produzir uma linguagem[10]“.

Se praticado corretamente, o exercìcio de compreensão auditiva auxiliado pela mUsica trara resultados consideraveis, pois, segundo Gainza (1988, p.36)  “a mUsica movimenta, mobiliza, e por isso contribui para a transformação e para o desenvolvimento”. Não e por acaso, que “essa qualidade – o poder mobilizador da mUsica – constitui a base da terapia musical ou musicoterapia” (Gainza, 1988, p.37).

Martins (2001, p.25) atenta-nos ao fato de “por ser uma arte tão antiga e tão particular (por ser a Unica a trabalhar com os sons), a mUsica acabou sendo o objeto de inUmeros estudos cientìficos durante a evolução da humanidade, e tais circunstAncias demonstraram em que medida ela era uma disciplina que envolvia, em seu espectro interno de relaçoes próprias, referenciais de outras disciplinas. ” E reitera que desta forma, a mUsica vem ajudando diversos estudiosos a provarem conceitos e afirmaçoes dentro de suas respectivas areas.

Gainza (1988) reforça sua confiança no poder da mUsica quando afirma que educar-se com mUsica proporciona um crescimento pleno e com alegria. O desenvolvimento, desprovido de alegria, não e por si só suficiente. Embora precisemos do conhecimento e tecnicas para o desenvolvimento de uma lìngua estrangeira, tambem necessitamos de alegria, prazer, satisfação e motivação para aprendê-la. Ha a necessidade urgente de se “resgatar uma vez mais a mUsica e coloca-la a serviço ativo da educação, ou seja, do desenvolvimento integral do homem”. (Gainza, 1988, p.113).

CONCLUSÃO

Sabemos que muitas vezes, por formação, alguns professores tendem a ter dificuldades em lidar ou desenvolver estrategias para desenvolver aulas que não dêem ênfase, somente, aos aspectos morfológicos, fonológicos, sintaticos e semAnticos do ensino de uma lìngua estrangeira.

Tambem ha a dificuldade em se ter material adequado para que as aulas sejam mais atrativas e não somente voltadas a textos e leitura. Na verdade, temos um mundo de possibilidades que nem sempre estão à nossa disposição.

Frente a tantas dificuldades que se apresentam, alem de horario apertado da maioria das aulas de inglês, no ensino regular, precisamos ter uma ação reflexiva sobre o nosso papel, enquanto educadores, e o papel do aluno.

Não ha espaço, hoje, para o ensino centralizado no professor. Precisa haver uma parceria para que o real aprendizado aconteça. O aluno espera que nós sejamos muito mais do que transmissores de conhecimento, ou mediadores. A sociedade, por sua vez, vê na escola a solução para os problemas. E nós, educadores, lutamos diariamente por oportunidades de melhorias no ensino desenvolvimento intelectual, e satisfação pessoal.

Quem convive todos os dias com alunos sabe que para haver aprendizado, deve haver companheirismo, envolvimento e doação. De ambas as partes.

O aprendizado hoje foca um aluno voltado para o senso crìtico, pois ele e o resultado deste mundo globalizado em que vivemos. Nós, como profissionais da educação, temos a difìcil tarefa de avaliar e considerar o que e mais proveitoso para o nosso aluno. Porem não nos esqueçamos que, como parceiros neste ensino-aprendizagem, temos o aluno que, respondendo ao impulso do saber crìtico, busca o melhor para si.

Acredito que estamos caminhando para um ensino de lìnguas de qualidade, mas temos muito ainda a aprender sobre o que e realmente relevante nas metodologias de ensino e materiais de apoio.

Precisamos nos comunicar mais, expor dificuldades e medos. Não se trata de uma postura fragil diante das dificuldades, mas de amadurecimento.

Particularmente, aprendi muito ao fazer esta pesquisa. Principalmente a dar a devida importAncia à mUsica na escola. Temos que tirar a ideia, de uma vez por todas, que mUsica esta relacionada à festa, só porque, dizem, no nosso paìs “tudo e festa”. Tambem não podemos ter a falsa noção de que tudo e muito superficial e mecanizado. Somos seres humanos, em constante busca de aperfeiçoamento e crescimento.

Quero finalizar minha reflexão com uma frase do apóstolo Paulo, um exemplo de professor que se aperfeiçoava constantemente com o Mestre dos mestres, em uma de suas epìstolas, que diz, sabiamente:

“Ainda que eu falasse as lìnguas dos homens e dos anjos,e não tivesse amor,

seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia,

e conhecesse todos os misteriose toda a ciência,

e ainda que tivesse toda a fe, de maneira tal que transportasse os montes,

e não tivesse amor, nada seria”.

I Corìntios, 13, 1 e 2

BIBLIOGRAFIA

Armstrong, Thomas. Inteligências MUltiplas na sala de aula. Prefacio de Howard Gardner. Tradução de Maria Adriana Verìssimo Veronese. 2ª edição. Porto Alegre. ARTMED Editora, 2001.

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Brown, H. Douglas. Teaching by Principles: an interactive approach on           Language pedagogy –  2nd ed. .Longman, NY, 2001.

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Hemsy de Gainza, Violeta. Estudos de psicopedagogia musical. 3ª edição. Tradução de Beatriz A. Cannabrava. São Paulo. Summus Editorial. 1988.

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Wilson, Leslie Owen. The Eighth Intelligence: Naturalistic Intelligence. Disponìvel na internet em: //www.newhorizons.org/strategies/environmental/wilson2.htm – Acesso em 10/01/10


[1] “One of the key factors in learning a foreign language is the ability and opportunity to play with it, to test its elasticity. ”

[2] Doravante todas as traducoes de citaçoes de originais foram feitas por mim

[3] “The interaction between your approach and your classroom practice is the key to dynamic teaching. The best teachers always take a few calculated risks in the classroom, trying new activities here and there. ”

[4] “There is an obvious motivational element in learning songs in the foreign language. In English, which is the language of popular music, this motivational tug is self-evident”

[5] Disponìvel em:  //letras.terra.com.br/simple-plan/. Acesso em 10 jan. 2010

[6] “young girls dying to be on TV”

[7] Um estudo mais detalhado e direcionado, podera abordar de forma mais precisa como desenvolver a inteligência musical ou qualquer outra das Inteligências MUltiplas.

[8] Tradução disponìvel em: //letras.terra.com.br/falcao/94070/traducao.html

[9] “Working with popular music may involve reading about the singer, listening to interviews with the Singer on the radio or TV, watching rock videos, or singing with a Record. ”

[10] “Through reception, we internalize linguistic information without which we could not produce

Language”



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